Após a pandemia, muitos pacientes de fibromialgia passaram a relatar mais dores, tensão muscular e um agravamento da doença. Isso aconteceu devido ao isolamento social, ao estresse psicológico que o período trouxe e à falta de atividade física, que tem papel fundamental no tratamento da doença.
Estas informações foram confirmadas recentemente, em estudos feitos na Itália, por 70% dos pacientes de fibromialgia. As pesquisas aqui no Brasil ainda não foram concluídas, mas já percebemos a mesma situação no dia a dia do consultório.
A síndrome pós-Covid deixa algumas sequelas que se assemelham aos sintomas já conhecidos dos pacientes com fibromialgia como a fadiga e sono ruim. Assim, estes pacientes ficam mais vulneráveis à síndrome.
A orientação médica é que os pacientes retornem ou mantenham seus tratamentos medicamentosos, o que também traz benefícios.
A retomada dos exercícios físicos deve ser feita o mais rapidamente possível, de forma lenta e gradual.
Para quem teve quadros graves de Covid, a orientação é passar também por fisioterapia respiratória e um acompanhamento nutricional.
Dra. Samila Alves
CRM/RO 3823 RQE 1809
Reumatologista